Garoto de Guanambi, Vinícius Eduardo filho de professores, ainda pueril(nascido em 04 de maio de 2001) com uma sagacidade própria. Menino arteiro trazia consigo seus encantos pela natureza: o prazer em estar em contato com os animais, principalmente um corcel negro que o deslumbrava. Um infância de fantasia, capaz de criar um mundo próprio: de heróis diversos e se personalizar a cada instante, com gestos, vozes. Estas personagens concretizavam em seus aniversários.
Como filho de leitores, ingressou cedo no âmbito literário e se debruçou nos encantos de O gato viriato, Ave em conserto, Bambi e nas imagens que o cinema lhe proporcionava em Shrek, Nem que a vaca tursa, Corcel Negro e seus heróis favoritos. De navegador da leitura, passou a nadador, ágil e perspicaz, mas ainda muito criança não quis seguir os passos que o professor de natação lhe oferecera e ingressou em uma escolinha de futebol. Inicialmente, não tinha o talento dos craques, embora se divertia e fazia muitas amizades.
Assim foi crescendo, ingressou na Escola como aluno determinado e muito preocupado com suas atribuições desta tenra idade. Começou seus estudos com afinco e respeito a si e as pessoas que lhes rodeiam. Amigo de todos, companheiro e carinhosos, um anjo de menino. Descobre o mundo e começa a voar pelas asas da infância. A bicicleta encantava seus voos, suas trilhas desnudam caminhos, descobrem o ser criança, menino de lama, de água, de fama. Menino, apenas menino de vento, de encantamento e com suas interfaces deslumbra-se com o encanto das águas. Pescador de sonhos, pescador mesmo de piabas, piau. Ah, criança que perpassa as águas, a terra e porque não o ar. E nos embalos dos ares, das cores e dos traços das pipas um arco-íris, no céu baiano, desenhado por mãos de seda se refaz, se contorna e perdura nos passos de um garoto, simples e infinitamente amável.
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