terça-feira, 15 de dezembro de 2009

As viagens de um principezinho




A leitura do Pequeno Príncipe nos faz perceber a simplicidade das pequenas coisas que na correria deste mundo são deixadas de lado e substituídas pela massificação deste tempo hodierno. E nas doces palavras do principezinho, na sua sabedoria e no cativar da raposa que nos deparamos com as portas que se fecham para o contato humano.

Cada vez mais as pessoas estão como o empresário que se preocupa com os números e os demais proprietários de cada planeta visitado pelo Pequeno Príncipe. O vaidoso se limita às pessoas que o admira; o geógrafo depende literalmente dos exploradores e do que estes têm observado no decorrer de suas andanças; o rei necessita de súditos para obedecer as suas ordens. Assim com estas alegorias, pode-se perceber em cada um destes moradores características do homem no seu dia a dia.

E com o personagem da raposa, o pequeno garoto encontra a amizade e a tristeza de saber a dor que fica ao deparar com a saudade das pessoas amadas. E com uma das frases que marca, o autor Antoine de Saint Exupery nos embala “Tu é responsável por aquilo que te cativas”.

O Pequeno Príncipe nos traz uma reflexão belíssima sobre o comportamento humano. Principalmente o comportamento das pessoas grandes, que agem indiferentes diante das coisas mais significativas. Na verdade, nos promove uma reflexão diante das certezas desde mundo moderno.

O trabalho com o livro supracitado nos oportuniza uma discussão pedagógica às coisas simples e importante do dia a dia. Como o olhar das crianças, o contato com as pessoas, o cativar, o mistério do país das lágrimas, a saudade das pessoas que estão distantes. É na alegoria da flor que representa os sentimentos citados nas frases abaixo: “O essencial é invisível aos olhos.”

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